Archive for the ‘Engenharia’ Category

O Cultivo de Buracos no Asfalto

janeiro 28, 2024

Domingo, 28 de janeiro de 2024, entre 6 e 7 horas da manhã. Rua da Liberdade, de intenso tráfego no sentido Avenida das Bandeiras – Rua Calógeras. Passei pela rua nos dias 18, 25 e hoje. Os buracos existentes (cerca de 15), estão sem remendo desde aquela primeira data, ou seja, há pelo menos 10 dias. A sequência de fotos está no sentido inverso ao do tráfego intenso.

Como se vê nas fotos acima, e nas fotos abaixo, salvo alguma rara exceção, os buracos se formam junto a um remendo. É que esses remendos não são feitos por profissionais especializados ou mesmo por artesãos, mas sim, por funcionários não qualificados, que não se preocupam em fazer com que os remendos fiquem na mesma altura do piso circundante. Ao contrário, colocam excesso de massa asfáltica, criando protuberâncias no pavimento.

Essas protuberâncias: a) propiciam, nas chuvas, a retenção de água em alguma de suas bordas; b) fazem com que as rodas dos veículos, nos pontos de desnível, trepidem, como se fossem marteletes a bater no asfalto. E o bater repetido num mesmo ponto, em desnível e com água parada, causa a ruptura e afundamento do asfalto. Além disso, o recorte do asfalto, em retângulo (quando isto ocorre), antes da aposição do CBUQ, aumenta muito o perímetro do remendo, e assim as áreas críticas que permitem a retenção de água da chuva.

O serviço de tapa-buracos não deveria ser feito por marreteiros, mas por artesãos ou profissionais especialmente habilitados.

E para terminar, abaixo o último buraco, muito pequeno, quase na chegada à Avenida das Bandeiras. E ao fundo, um vazamento na rede de abastecimento de água.

P.S.- Novas fotos da mesma rua. Primeiramente, os 4 buracos da 9ª foto acima, vistos nos dias 6/2 e 8/2 (este, um dia chuvoso):

Agora, vistas atualizadas (de 6/2 e 8/2) do buraco da 10ª foto da postagem original:

Bom, não poderei acompanhar o estado da rua nos próximos dias, já que viajarei para o interior. Mas do dia 18 de janeiro até o dia 8 de fevereiro, são mais de 21 dias de descaso da empresa tapadora de buracos.

PS 2: Os buracos da Rua da Liberdade, no trecho entre a Calógeras e a Bandeiras, continuam a fazer história (de pelo menos 45 dias). Limitando-nos aqui ao cruzamento dos 4 buracos, a primeira foto abaixo é do dia 18/02/2014, 09h42min; a segunda, do dia 29/02/2024, 16h38; a terceira, do dia 03/03/2024, 06h24min:

Na foto do meio, acima, do dia 29, percebe-se, sinalizado com capins, um vazamento de água. Esse vazamento, no dia 3, ainda não havia sido reparado, como mostra a foto abaixo:

PS 3: No dia 5 de março, à tarde, os buracos haviam sido tampados. As duas fotos abaixo indicam, primeiro o recorte e tamponamento na Esquina dos 4 Buracos, e depois a sobreposição do seu contorno numa das fotos acima. Servindo o tampão do sistema de drenagem (55 cm de diâmetro) como medida de referência, constata-se que a soma das áreas dos 4 buracos perfazem cerca de 0,32 m2, mas o recorte e recobrimento chegam a 1,49 m2, os buracos reais multiplicados por 4,65! Não há justificativa técnica para expandir a área dos buracos, já que seus entornos estavam sólidos e nivelados. A justificativa real é o aumento de faturamento, pela empresa, às custas dos contribuintes.

E como se percebe, o vazamento de água (e criação de novo buraco) já completava 5 dias.

A Voçoroca da Avenida Lino

setembro 16, 2019

AnacheTaquaral6

Localização

No rumo Nordeste, a partir do centro da cidade, localizam-se as vilas Jardim Anache – Jardim Colúmbia (ao norte do trevo da saída para Cuiabá), e Estrela D’Alva – Taquaral Bosque (a oeste do anel rodoviário que demanda o citado trevo). As voçorocas que surgiram nesses locais distavam, uma da outra, cerca de 4,5 quilômetros.

Cronologia:

09/03/2008:

A Avenida Lino Villachá, que nasce no trevo da saída para Jaraguari, tangencia o Jardim Anache (quando se abre para o início da Rua Faride Georges) e sobe suavemente até a entrada das terras do Hospital São Julião, 800 metros depois.

Na parte da tarde, bem próximo da bifurcação, no ponto em que a avenida recebia uma carga fortíssima das águas pluviais do Anache, o solo do lado direito, que avançava em declive pela mata, começou a derruir. Mais tarde a erosão chegou ao asfaltamento e o foi solapando, abrindo, ao final, cratera com 50 metros de largura e, naquele espaço, 10 metros de profundidade.

As águas barrentas (das ruas sem calçamento e portanto sem bueiros) também alagaram, na sua passagem, várias casas próximas da avenida e das ruas adjacentes.

Na manhã seguinte o prefeito Nelsinho Trad e técnicos da Secretaria Municipal de Obras Públicas (SESOP) visitaram esse local e um outro, a alguns quilômetros dali, na Avenida Cônsul Assaf Trad, onde se formara cratera um pouco menor. (1)

13/03/2008:

O Diário Oficial do Estado, desse dia, traz decreto em que o governador André Puccinelli homologa o decreto municipal que estabelece situação de emergência (por 90 dias) relativa às áreas afetadas pela forte pluviosidade do dia 9. (2)

01/07/2008:

Foi assinado, nessa data, convênio entre a prefeitura e o Ministério da Integração Nacional, no valor de R$ 9.690.401,55, em que o ministério entraria com R$ 8.721.361,39 e o município, como contrapartida, com R$ 969.040,16.

Objeto: Prevenção a Desastres- Infra-Estrutura Urbana – Bacia do Córrego Botas 2 – Jardim Anache e Jardim Columbia em Campo Grande/MS, Local: Rua Elias Chacha, Rua Manche Catan David, Rua Sebastião Gomes Monteiro, Rua Jacob Georges, Rua Farid Georges, Vila Lino Villacha, Rua Pixuana, Rua Urariocara, Rua Tapaua, Avenida Caruma, Avenida (3)

Daquele valor o governo federal liberou, entre 7 e 13 de julho de 2008 (4), R$ 7.053.360,44.

26/01/2009 (5):

vocoroca_03x

Avenida Lino Villachá. Ao fundo, no centro, entrada para as terras do Hospital São Julião.

vocoroca_04x

A mesma cratera, vista do outro lado. À direita, escola municipal.

A voçoroca adentrando a mata da reserva legal do São Julião.

A voçoroca adentrando a mata da reserva legal do São Julião.

vocoroca_09x

A degradação se repetia na outra ponta da mata.

19/05/2009:

O prefeito Nelsinho Trad visitou as obras e asseverou (6):

“A obra está em fase final. Fizemos a drenagem de todos os bairros vizinhos, recuperamos a escola municipal Nazira Anache e estamos prestes a fechar definitivamente o buraco. Com este trabalho, a água vai correr de forma correta, para onde sempre deveria ter corrido, através da organização do sistema de drenagem, caindo no Córrego Botas. Em mais três meses a obra estará concluída”.

18/03/2010:

O Capital News visitou o Jardim Anache, constatando que a voçoroca ainda estava aberta, “atrapalhando o acesso de moradores”. Instado por esse saite, a prefeitura informou que “o buraco permanece porque é preciso terminar a terceira e última barragem necessária para conter o córrego que passa naquela região”. Se não chovesse, em 15 dias o buraco deveria ser tapado. (7)

06/08/2010:

A cratera foi tapada. Na parte da manhã o prefeito inaugurou a tubulação que liga a Avenida Lino Villachá ao local, 300 metros abaixo, no interior da mata, onde o terreno se apresenta estável e com pequena declividade. Nesse local (parte mais ao fundo da área assoreada mostrada na foto acima), também inaugurado, foi construída uma lagoa (com área de aproximadamente 3.000 m2) para recepção das águas dos tubos e dissipação de sua velocidade. Desse ponto as águas são direcionadas para uma câmara de retenção temporária, e daí para um piscinão (com paredes de 3,5 metros de altura) capaz de armazenar, liberando-as lentamente na direção do Córrego Botas, até 25 milhões de litros de água. A ilustração abaixo procura mostrar a situação do local quando da inauguração.

AnacheColumbia5

Para dar melhor idéia do conjunto de obras, vali-me de uma abstração: “retirei” os taludes que sustentam o muro de gabião próximo aos bovinos e a parede mais próxima do reservatório de concreto.

Segundo o Secretário de Obras, Antonio de Marco, ainda faltava pavimentar 50 mil m2 das ruas e avenidas do Jardim Anache e do Jardim Colúmbia, o que deveria “ser feito em breve”.(8)

28/02/2012:

O Ministério da Integração Nacional liberou a parcela final do Convênio, no valor de R$ 1.668.000,95. (3)

01/03/2012:

A prefeitura informou que iria executar drenagem e pavimentação de 7,4 quilômetros de ruas no Jardim Anache, nas proximidades do Hospital São Julião, com a liberação de R$ 1.668.000,95 pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, saldo do convênio 374 de 2008. Pelo projeto está previsto o asfaltamento das ruas Elias Chacha, Manche Catan Davi, Sebastião Gomes Monteiro, Jacob Georges, Farid Georges, Pixuana, Tapuá e o recapeamento da Rua Lino Villacha, acesso ao Hospital São Julião. (9)

10/12/2012:

O prefeito em exercício, Edil Albuquerque, inaugurou “cerca de 10 quilômetros de asfalto e rede de drenagem nos bairros Colúmbia e Anache”, dando por concluídas as obras que visavam resolver o problema da voçoroca da região.(10)

11/03/2013 (11):

AvenidaLino

Avenida Lino Villachá, com a área da antiga cratera agora recuperada. À direita, ponta do muro da escola municipal, na Rua Faride Georges.

RuaPurus

Fim do primeiro trecho da Rua Purus. A área após o colchete (porteira de arame) é da Prefeitura, cedida em comodato. O muro de 2,5 metros de altura protege a mata.

ProlongamentoPurus-Piscinao

Continuação do muro mostrado na foto anterior. Ele inflete para a esquerda, acompanhando a mata, e tangencia a câmara de retenção e área norte do piscinão.

piscinao1

À esquerda, a câmara de retenção; à direita, o piscinão. Foto tirada do ponto 1 da ilustração.

piscinao2

Entre duas paredes de gabião, o vertedouro de concreto. Foto tirada do ponto 2 da ilustração.

piscinao3

O vertedouro do piscinão. Foto tirada do ponto 3 da ilustração.

piscinao4

O piscinão. Ao fundo, próximo ao muro, a câmara de retenção. Foto tirada do ponto 4.

piscinao5

Piscinão. Um fio d’água corre para o vertedouro. À esquerda, parede de gabião coberta por lianas e trepadeiras. Ao fundo, casas do Jardim Colúmbia.  Foto tirada do ponto 5.

Conclusão

Parece que foram montados, para resolver o problema da voçoroca, um bom projeto e, apesar da excessiva e inexplicada demora, uma boa execução, como se pode ver pelas fotos acima, tiradas 2 anos e meio depois da conclusão das galerias e piscinões do fundo de vale. A Natureza está se recompondo bem nos locais antes degradados.

Faltou a Prefeitura informar o valor parcial do orçamento do Convênio que ficou com essas galerias e piscinões, e o outro valor parcial que  foi destinado ao asfaltamento e construção de guias, sarjetas e tubulação nas vias públicas do Jardim Anache e do Jardim Colúmbia.  Faltou ainda informar quais vias, especificamente, foram asfaltadas com recursos do projeto, e quais as metragens totais dos asfaltamentos e obras complementares realizados.

____________________

(1) http://www.midiamax.com.br/noticias/318400

(2) http://www.capitalnews.com.br/ver_not.php?id=44395&ed=Geral&cat=Not%C3%ADcias

(3) http://www.portaldatransparencia.gov.br/convenios/DetalhaConvenio.asp?CodConvenio=627041&TipoConsulta=0

(4) http://www.correiodoestado.com.br/noticias/prefeitura-vai-asfaltar-trecho-entre-columbia-e-anache-com-r_142699/

(5) https://timblindim.wordpress.com/2009/01/26/vocoroca-suburbana/

https://timblindim.wordpress.com/2009/01/27/ainda-a-vocoroca/

(6) http://www.pmcg.ms.gov.br/cgnoticias/noticiaCompleta?id_not=2129

(7) http://www.capitalnews.com.br/ver_not.php?id=89271&ed=Geral&cat=Not%EDcias

(8) http://www.capitalnews.com.br/ver_not.php?id=97404&ed=Geral&cat=Geral

(9) http://www.correiodoestado.com.br/noticias/prefeitura-vai-asfaltar-trecho-entre-columbia-e-anache-com-r_142699/

(10) Correio do Estado, 11/12/2012, matéria “Edil inaugura obras…”, página 14.

(11) Fotos do autor.

 

No Parque NI (06)

julho 31, 2014

Parque das Nações Indígenas (ou Parque NI), em Campo Grande, tarde de 29/07/2014.

Obras do “Aquário do Pantanal”

AquarioPantanal-1

AquarioPantanal-2

AquarioPantanal-3

AquarioPantanal-4

AquarioPantanal-5

AquarioPantanal-6

AquarioPantanal-7

Mulungus

Mulungu-1

Mulungu-2

Mulungu-3

Represa

Represa recentemente reconstruída.  Alegou-se que o objetivo da obra era contemporizar o volumoso caudal que ali se forma quando ocorrem chuvas torrenciais na região. Esse caudal normalmente colabora grandemente para as inundações da Via Parque. Entretanto, com 16 largos vertedouros, todos no mesmo nível, apenas se criou um lago inútil, nota zero para aquele objetivo.

Nota-se pelas fotos que a água escoa rasa por apenas 4 dos 16 vertedouros. Numa chuva torrencial, a água encontrará caminho por 16 vertedouros, e não haverá nenhuma retenção provisória. O que só aconteceria se houvesse 1 vertedouro na base da represa (como nos represamentos do Córrego Sóter),  suficiente para atender à vazão expandida provocada por chuvas de pequena ou média intensidade. Numa chuva torrencial, aí sim a represa poderia reter o volume excepcional, armazenando 2 ou 3 milhões de litros de água.

Mas há dúvidas sobre se a estrutura construída com pré-fabricados (e com essa forma que repudia a aquadinâmica) aguentaria a pressão da enxurrada. A Represa Hoover, nos Estados Unidos, projetada em 1931, inaugurada em 1936 e positiva e operante até hoje, apresenta à pressão da água uma parede convexa; a represa do Parque NI contrapõe à pressão da água uma parede… côncava!

represa-parque-ni-1

represa-parque-ni-2

represa-parque-ni-3

Capivaras

capivaras-1

capivaras-2

Escoadouro do Lago

lago-parque-ni-1

lago-parque-ni-2

Casa do Homem Pantaneiro

Uma fundação (alguns chamam de afundação) e uma universidade se uniram para obter gordas verbas públicas (mais de milhão) e torrá-las nesta casa, que pode morrer virgem, intocada. O objetivo final alegado (aliás, de duvidosa exequibilidade, face ao local escolhido), de “Promover a Cultura do Homem Pantaneiro”,  foi completamente esquecido.  Garanto que logo teremos novas verbas para “revitalizar” o que nunca foi vitalizado.

casa-pantaneiro-parque-ni

Inaugurado, Abandonado e Desfigurado

março 3, 2014

Trata-se do Terminal Rodoviário de Nioaque, pequena cidade a 170 quilômetros de Campo Grande e uma das mais antigas do Estado de Mato Grosso do Sul. O belo projeto arquitetônico não merece esse destino.

RodoviariaNioaque-01

RodoviariaNioaque-02

RodoviariaNioaque-03

RodoviariaNioaque-04

RodoviariaNioaque-05

RodoviariaNioaque-06

RodoviariaNioaque-07

RodoviariaNioaque-08

RodoviariaNioaque-09

RodoviariaNioaque-10

Lado de acesso dos passageiros . . .

Lado de acesso dos passageiros . . .

. . . e a desastrosa invasão do projeto Sesi/Fiems.

. . . e a desastrosa invasão do projeto Sesi/Fiems.

Não contactamos a Prefeitura, mas diz o povo da cidade que o Corpo de Bombeiros não concedeu o Alvará de Funcionamento, porque haveria um “afundamento” junto à fundação de um dos 12 pilares metálicos que sustentam a cobertura da obra.

Bom, não é preciso ser engenheiro para constatar, visitando o local, que tal coisa não ocorre. Não há afundamento nenhum. O que há são rachaduras no contrapiso da plataforma de embarque. Na sua quase totalidade, as rachaduras acompanharam as divisões metálicas do granilite da superfície, mostrando-se retas, o que indica muito pouca força, insuficiente até para contrariar as junções do fino piso. O fato de uma das rachaduras ter contrariado as junções da superfície, expandindo-se até a base de concreto do pilar (sem contudo afetá-la), não muda o diagnóstico.

Basta aplicar uma massa nas rachaduras, e o terminal estará pronto para ser utilizado, evitando-se assim o desperdício do escasso dinheiro dos cofres públicos. Aliás, desde maio de 2013 (inauguração da obra) até ontem, 2 de março de 2014, as rachaduras não sofreram quaisquer expansões, o que confirma o diagnóstico. Assim, nada impede que seja concedido um alvará provisório, até mesmo para testar a precisão do diagnóstico acima. Mesmo se houvesse o tal afundamento, 1 pilar em 12 não poderia causar nenhum dano se afundasse 1 ou 2 milímetros (do que, aliás, duvidamos, face à boa qualidade da intacta fundação).

Mas falemos da invasão perpetrada pelo Sesi na praça do Terminal Rodoviário, desfigurando a vocação e a proposta original para o espaço. Aqui o prefeito não tem desculpa. Ademais, onde já se viu biblioteca ficar pegada a uma estação rodoviária? Certamente não é por falta de outros espaços na pequena cidade, nem por faltar à instituição sistemaessista dinheiro para comprar terreno próprio. Além de que o alambrado que cerca essa obra invade desnecessariamente espaços vizinhos, cortando (acreditem!)  a passagem para carros de um dos acessos do Terminal.

Esperamos que o Bom Senso volte a funcionar na Prefeitura de Nioaque, bem como no Governo do Estado (via Bombeiros), e tudo se resolva a contento, com o Terminal sendo normalmente utilizado e os carros passando pelo espaço que lhes foi destinado…

.

Obras do Aquário do Pantanal (2)

fevereiro 24, 2014

Parque das Nações Indígenas, Campo Grande, tarde do dia 23 de fevereiro de 2014.

AquarioPantanal-01

AquarioPantanal-02

AquarioPantanal-03

AquarioPantanal-04

AquarioPantanal-05

AquarioPantanal-06

AquarioPantanal-07

AquarioPantanal-08

AquarioPantanal-09

AquarioPantanal-10

AquarioPantanal-11

AquarioPantanal-12