Religiosidade Popular na Estrada-Parque de Piraputanga

A verdadeira religiosidade é a popular. Espontânea. Sem intermediários entre o fiel e a entidade sobrenatural que ele cultua. A devoção popular a Nossa Senhora Aparecida é um desses casos. Você simplesmente chega, faz um pedido, geralmente acompanhado de uma promessa (algum sacrifício em homenagem à santa), e quando alcança a graça cumpre a promessa prazerosamente.

Num ambiente onde convivem inúmeras entidades sobrenaturais (caso dos santos da Igreja Católica, os orixás dos cultos africanos, etc.), não prosperam os intermediários (verdadeiros comerciantes da fé), e não viscejam o ódio e a intolerância. Eu cultuo o meu santo ou o meu orixá, e você cultua o seu, sem conflitos e sem concorrência. Democracia, enfim.

Já as entidades sobrenaturais que têm donos (caso de Jeová e Lúcifer, no judaismo; a Santíssima Trindade e Lúcifer, no cristianismo; Alá e Satã, no islamismo), seus donos (os intermediários) são muito possessivos e ciumentos. Não admitem outras crenças, principalmente aquelas em que as pessoas se comunicam com as entidades diretamente, sem intermediários. Pois sem intermediações, de onde esses intermediários iriam tirar o seu poder (religiões tradicionais) ou o seu enriquecimento (religiões modernas, do moneyteismo)? O ódio e a intolerância que permeiam esses cultos não vêm dos deuses que cultuam (Jeová ou Alá)  ou execram (Lúcifer ou Satã), mas sim, dos seus criadores ou proprietários, que almejam poderes absolutos, como se ELES fossem deuses (carentes, esdrúxulos e incongruentes, e portanto falsos)!…

O blog esteve, neste domingo, 8 de outubro, na estrada-parque de Piraputanga, que liga o povoado de Palmeiras (distrito de Dois Irmãos do Buriti) a Aquidauana. Bela morraria, belas paisagens. E num determinado ponto, a 6 quilômetros do povoado de Piraputanga (na direção de Aquidauana) um pequeno santuário que recebe pessoas em busca de alguma graça a ser pedida à entidade Nossa Senhora Aparecida. Antes havia uma capelinha, de uns quatro metros quadrados de área. Hoje há, ao seu lado, um galpão com uma área maior (uns 30 m2) e uma imagem de bom tamanho (1,5 metro ou mais). A acompanhante do blogueiro fez um pedido e uma promessa. O blogueiro se limitou a fazer um pedido, a ser atendido pela santa ou por outra entidade sobrenatural (talvez Odin), e certamente vai agradecer muito o provável atendimento. Como no Céu não há brigas, o atendedor do pedido bloguista vai entender que os agradecimentos se dirigem a ele (ou ela)…

Aí vão as fotos, da estrada-parque e do pequeno santuário:

 

Uma resposta to “Religiosidade Popular na Estrada-Parque de Piraputanga”

  1. EMILIO PETRI Says:

    achei excelente, meus parabens!!!!, peço se possível à algum dirigente do Timblindim, com referência à suas publicações da Rourea Induta Planch, ou Botica Inteira, como faço para conseguir uma muda ou semente, já me bati no Brasil inteiro, e não consegui, por favor enviem-me, um enderêço para mim poder comprar: Emilio Petri@hotmail.com ou Rua das Rosas, 130-Cidade Jardim II-Americana-sp, cep 13467-110, telefones (19)3604-1948. 998163-3494, Vocês, comentaram que tinha plantações das mesmas em Campo Grande-MS, na chácara Pomares dos Prazeres, trata-se de uma planta que tinha aqui em Americana-sp, quando eu criança, fazia gemada, nunca mais vi, e nem consegui, aqui está em extinção, por favor se puderem me ajudar, comuniique-me comigo, no aguardo de tua preciosa colaboração, atenciosamente Emilio Petri.
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    Resposta do blog:

    Emílio: mandei e-mail.

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